sábado, 31 de março de 2012

ESPANTO (UM SOPRO DE NADA)



Envolta em lençóis de ira
lancei ao ar a revolta,
ficou-se a mente entorpecida...

Para despertá-la de novo
inventei um canto sereno
e ao ouvir o meu canto
vejo cair a revolta!

-Fico-me cheia de espanto!-

Não há lençóis, não há ira,
apenas eu, a mulher,
e a esperança renascida!

(escrito em 11/04/1986)

De Maria La-Salete Sá

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