terça-feira, 23 de julho de 2013
SEMPRE QUE O DIA NASCE
A alvorada acordou,
despertou a madrugada.
Logo, logo vem a aurora
atrapalhada,
estremunhada...
em seu vestido de luz...
Abre-se o sol em seu esplendor,
vem fecundar a terra,
em ato de puro amor...
Vai-se então a madrugada
e já dorme a alvorada...
Pássaros esvoaçam contentes
por entre o brilho solar
e, no seu esvoaçar,
deixam nas cantigas ao vento
sementes de bem querer...
Sementes que, atiradas ao acaso,
são partículas de esperança
a germinar, a florescer...
não apenas hoje,
mas em cada dia que nascer.
De Maria La-Salete Sá (23/07/2013)
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