Hoje a vida tem um
gosto acre
E um cheiro
nauseabundo.
São ecos vindos
doutros mundos
Que me contrariam a
razão,
são subtilezas que se
sentem e vivem
mas que não podem ser
provadas,
são certezas
de certezas
improvadas…
Hoje a vida tem um
gosto acre
que me chega ao
coração,
um cheiro nauseabundo
que reclama
interiorização,
mas o meu consciente
cansado
quer fugir ao
designado,
quer dormir, ficar
parado
na quietude da
não-aceitação.
Hoje estou só.
Desolada e incompreendida,
queria ser só matéria
vegetativa
sem pensar no meu “eu
infinito”.
Debato-me com o
espírito
que reclama a
compreensão
mas eu, a mulher dos
sentidos
queria abolir (por
momentos) o dever
da caridade e
abnegação…
De Maria La-Salete Sá
(18/02/1989 00:40h)
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