quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

NOS DEDOS DO VENTO


 


Entrelaçando os dedos no vento,

Em danças etéreas, de magia

Num bailado de harmonia

Rodopiam fadas e silfos.

Com vestidos de cetim.

São crianças-duendes,

Meninos de invento

Em sonhos de fantasia.

Entrelaçando os dedos no vento

Os anjos brincam e dançam

Por entre a folhagem das árvores

E, de suas asas deixam penas

Que, poisando, fazem de ninho

Nos ramos mais abrigados…

E nos ramos e no ninho,

Dorme tranquilo um passarinho

Que…

Acordado é menino…

Mas o menino sonha…

Sonha que um dia sonhou…

Que nesse sonho sonhado

Fora fada, silfo, anjo, pena,

Passarinho e duende…

E sonha…

E sonha…

E sonha…

Mas sonha agora acordado,

Sonha que a vida é sonho

Sonho a ser realizado

Pois que na imaginação

Tudo pode ser criado,

Tudo pode ser idealizado…

Então,

- E porque não?!-

Colar asas na imaginação,

Ser aragem,

Brisa

Ou furacão,

Transformar-se em fada,

Dançar no vento,

Ser anjo, folha, duende,

Silfo ou sopro somente,

Tudo isso poder ser.

E voar…

E voar…

E voar…

Assim na dança do vento

Este menino acordado

Dá vida ao sonho sonhado

E, feliz,

Entrega-se à magia

De ser o herói da fantasia

No seu mundo-pensamento

Mundo mágico,

Mundo seu

Onde a vida pura e livre

Nesse dia aconteceu.

 

De Maria La-Salete Sá  (22/12/12   22h 44m)

 

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