terça-feira, 13 de maio de 2014

TIME OUT



Chegou até mim o impulso do tempo,
prestes a parar... para pensar.

Parou.

Não há tempo.

Diante de mim não há barreiras,
nem fronteiras,
nem tédio.

Angústia? Talvez. E porquê?

Pelo nada, pela passividade
(tempo morto, indefinição, ambiguidade, cobardia)
que vejo em meu redor.

Porque hás de fazer da tua vida
uma vida que não é tua?
Porque hás de querer acorrentar-te
a um falso conceito de liberdade?
Porque não és TU a viver por ti?
Porque utilizas os outros como suporte
se tu és Ser, homem e pessoa capaz?
Não te crês capaz? Alguma vez tentaste?

Tenta hoje, tenta agora. Tenta agora e sempre.
Desacorrenta-te e desacorrenta quem já não tem correntes...
Deixa-me ser eu na plenitude de mim mesma
ou sucumbirás...
ou voltará o tempo... amorfo...
e... sucumbirei...

... ou sucumbiremos...

De Maria La-Salete Sá (12/01/1990  23:40h)


De Maria La-Salete Sá (12/01/1990 23:40 h)


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