A desilusão
desta vida sou eu.
Eu, que me
procuro e não me encontro
nos escombros
desta vida em ruínas…
Quando
descubro os fragmentos e quero reconstruir o puzzle,
a imagem real
não se ajusta ao que de mim falta…
Sei que o resto
és tu, tu que estás algures por aqui ou por aí,
mas nunca nas
ruínas da minha vida…
Talvez alguém
tenha encontrado primeiro o teu fragmento
e ajustado a
um ser incompleto…
Julguei seres
tu o complemento desta existência
repleta de futilidades
e negações,
julguei seres
tu a pessoa que me faltava
para abafar a
saudade que quis esconder,
julguei seres
tu…
…mas hoje
apenas sinto em mim o vácuo
de mais um
fracasso,
de mais um
sonho desmoronado,
de mais uma
queda abrupta para a realidade…
Perdoa-me se
puderes
não me negues
a tua amizade, pois…
mais do que
nunca a necessito…
De Maria
La-Salete Sá (07.04.1988---2oh 25m)
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