(Este texto saiu de um sonho)
Por entre o
nevoeiro, lá ao longe na curva da estrada,
O autocarro
surgia…
Surgia e
seguia e nem sequer pensava
Que o fazia
E que com ele
trazia
Sonhos,
ilusões, sentimentos,
Uns de
felicidade, outros de desalento…
E,
Mais além, já
com chuva forte a fustigar,
E terras a
desabar
A estrada se
perdeu entre montes e serranias
E o autocarro
indiferente aos sentimentos que transportava
Traçou uma rota
descontrolada
Por estradas
sem estradas,
Tombando e
volteando ravina abaixo
E pelo trajeto
foi semeando
Dores e
medos, gritos e ilusões,
Mas também
sentimentos e sensações
De libertação,
de total desapego…
E nesse
cenário de destruição
Onde apenas
destroços restaram,
Muitas almas,
agora libertas, iniciaram,
A verdadeira
viagem para casa…
…para a sua família
cósmica!
De Maria
La-Salete Sá (04/05/2015)
-imagens da net-
Sem comentários:
Enviar um comentário