Vozes ecoam,
em conversa
saudável e repartida,
outras em
surdina ao telemóvel,
outras apenas
no silêncio de cada alma…
Mas este
espaço onde o silêncio impera,
silêncio de
quando em vez…
interrompido…
pela funcionária
que chama um paciente…
E este
silêncio ouve-se
e preenche
este espaço,
um espaço
cheio de vida…
… de vida e –
talvez – também…
de morte ou quase morte…
Mas qual a diferença entre a vida e a morte?
Não são ambas
a mesma moeda,
as duas faces
da moeda,
o sentido da
dualidade em que vivemos?
Não são elas
apenas estados vivos
em diferentes
dimensões?
Não serão???
Maria
La-Salete Sá (31/08/2015…10:20h)
Sem comentários:
Enviar um comentário