Melancolicamente
o dia acordou…
espreguiçou-se
e fez-se à vida.
Soltou um
sorriso, um tímido sorriso…
e o sorriso
foi crescendo,
foi-se alargando
foi-se projetando
para cada
sombra que encontrou.
Era um sorriso
de luz,
luz de amor,
luz de paz,
luz de luz e
de querer ser mais e mais sorriso!...
E o dia
cresceu,
cresceu e
espaireceu,
sempre a
sorrir.
Veio o meio,
Veio a tarde
e a quase
noite…
O dia já
cansado,
não quis logo dormir…
ainda
conservava luz e brilho no olhar,
ainda tinha
sorrisos para dar.
Então,
mesmo antes
do sono chegar,
abriu-se num
esplendoroso sol poente
e logo
adormeceu nas águas do mar…
… veio depois
a noite para o embalar
De Maria
La-Salete Sá (10/11/17)
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